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18.02.2016 às 08:50hs

Univag participa de encontro sobre destruição de soqueira em MT

Com objetivo de encontrar a melhor maneira para destruição de soqueira da cultura do algodão, o Instituto Mato-grossense de Algodão (IMAmt) realizou o segundo encontro com pesquisadores brasileiros para discussão do tema. O diretor da área do conhecimento das Ciências Agrárias, Biológicas e Engenharias do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), professor Dr. Anderson Luis Cavenaghi participou do encontro.

De acordo com o professor Anderson, é necessário eliminar todos os resquícios do plantio de algodão, para que o plantio posterior não sofra com doenças e pragas. Durante o Vazio Sanitário (15 de setembro a 30 de novembro) para esta cultura não deve haver plantas de algodão vivas no campo. Porém ainda não existe um método totalmente eficiente e os pesquisadores discutem e pesquisam maneiras de atingir 100% da destruição da soqueira do algodão.

"Estamos compartilhando experiências que possam nos direcionar às melhores recomendações para produtores e técnicos. Se a destruição de soqueira não for efetiva, os rebrotes vão atrapalhar o desenvolvimento da outra cultura (já que competem por nutrientes) e servirão de alimento para insetos, patógenos que são vetores de doenças e nematoides", explica o professor que trabalha num projeto de levantamento de plantas daninhas resistentes a herbicidas com o pesquisador Edson Ricardo de Andrade Junior do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e com o professor Dr. Sebastião Carneiro Guimarães da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

O encontro realizado na sede da AMPA e do IMAmt reuniu ainda os pesquisadores Sebastião Carneiro Guimarães da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Fabiano Siqueri da Fundação MT, Valdinei Sofiatti da Embrapa Algodão, Pedro Jacob Chritofoletti da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e Ramiro Lopez-Ovejero da Monsanto do Brasil. O grupo de especialistas, que conta também com o pesquisador Rubem Oliveira Junior da Universidade Estadual de Maringá (UEM), está comprometido em compartilhar conhecimentos de modo a identificar as melhores alternativas de manejo a serem utilizadas pelos produtores de algodão ao final da safra corrente (2015/16).

O Univag e IMAmt são parceiros em pesquisas envolvendo resistências de plantas daninhas, destruição de soqueira e tiguera da cultura de algodão há cerca de oito anos. O próximo encontro deve acontecer em 2017, onde novas pesquisas serão debatidas e avaliadas. (Com informações da assessoria do IMAmt)

Fonte: Assessoria de Imprensa Univag

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