O Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) foi pela primeira vez cenário de simulação de crime de homicídio, nesta terça-feira (24.05), através de aula prática de Direito, sob a organização da professora Michelle Marie da disciplina de processo penal. Um grupo de acadêmicos do curso fez parte do cenário.
A simulação, que atraiu alunos de todos os semestres do curso, contou o apoio dos peritos oficiais criminais, Jaime Trevisan e Eguiberto Bernardes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que mostrou a dinâmica inicial da identificação de prova de crime, até chegar ao autor do delito.
A cena mostra que o crime acontece em um bar, onde um casal discutia, resultando na morte de um homem com arma de fogo.
Ao receber a denúncia, a Politec chega e encontra uma mesa com cadeiras tombadas e alguns objetos.
Os primeiros vestígios e impressões digitais são coletados pelos peritos, inclusive a munição deflagrada. A partir daí é feito um levantamento de impressão digital.
Na averiguação da perícia, é possível verificar que alguém saiu às pressas do local e foi alvejado nas costas e que o disparo na vítima transfixou e foi parar em uma parede próxima da segunda cena do crime. O homem já caído no chão de barriga para baixo recebe o segundo disparo a curta distância.
Ao acompanhar o processo de simulação, o vice-reitor do Univag, Flávio Foguel, explicou que aulas práticas são metodologias ativas para a aprendizagem do acadêmico, destacando que esta é a filosofia educacional da Instituição, parabenizando a coordenação do curso de Direito e os professores envolvidos no trabalho.
“As aulas práticas são importantes para o aluno do curso, porque é nesse momento que o acadêmico materializa o que ele estuda nos livros. Dessa forma, o conhecimento vai formando sentido na cabeça dele.
É onde saí da abstração e toma corpo no mundo real. Além desse cenário, a prática inspira os sonhos dos alunos. Fazendo com que eles desejam um futuro dentro daquilo que estudam”, disse Anne Adelle, coordenadora do curso de Direito do Univag.
Já para a professora de direito penal Michelle Marie, essa simulação foi elaborada com intuito de fazer com que os alunos consigam visualizar de uma maneira mais prática sobre coletas de provas que é fundamental para o processo penal, bem como percebam a importância do trabalho dos peritos.
“Trata-se da aplicação de disciplinas através de metodologias ativas, que é estimulada pela instituição”. As aulas despertam maior interesse nos acadêmicos, pois observam situações que poderão vivenciar em sua profissão.
Agradeço o apoio e disponibilidade da Politec que faz um excelente trabalho em nossa região e aos peritos, Jaime e Eguiberto que explicaram com bastante qualidade os fatos propostos aos acadêmicos que participaram da simulação, especialmente aos alunos, Marco (vitima), Eliana, Luciene, Valéria, Joice, Darliane, Carime, Soraya, Leonardo (policiais) e dos pós- graduandos em pericia, Clene (assassina- autora) Cintia, Thiago, Juliana, Luana e Luiza (parentes da vítima), além do apoio da coordenação de Direito, tendo como responsável do setor a Ma. Anne Adelle para realizarmos essas atividades”, disse Michelle.
Para o acadêmico de Direito, Marco Machado que foi a vítima do crime, essa aula é um meio de contextualização, ou seja, a aprovação das provas do crime, destacando como uma ferramenta para aprofundar o conhecimento do processo criminal.
Autor: Cristina Cavaleiro
Fonte: Assessoria Univag